partilhando desafios

um provocador de sonhos...e uma provocadora de memórias...

segunda-feira, fevereiro 28, 2005

saberemos merecer…?

Aqueles de quem gostamos
Como irmãos;
Os que de nós cuidam
Como anjos;
Os que nos deixam ser pais
Dos seus filhos,
Os que sendo filhos de outros
Se tornam nossos;
Os que não sendo nossa carne
Se tornam nossa alma;
Os que a distância não tira
Do pensamento;
Os que não nos esquecem
Apesar de tudo;
Os que sendo crianças, nos levam pela mão
E penduram no pescoço;
Os que nos procuram gostosamente
Para matar saudades;
Os que nos acham capaz
De ajuda;
Os que nos ouvem e
Esperam ouvir;
Os que nos respeitam e
Nos defendem;
Os que nos olham
Com um sorriso no olhar;
Os que connosco soltam
Sentidas gargalhadas;
Os que nos adivinham lágrimas serenas
Choros do coração;
Os que nos abraçam ternamente
Vendo-nos a alma a transbordar;
Os que nos descobrem, acolhem
Surpreendem e encantam;
Os que gostam de nós, independentemente
Do que temos para dar;
Os que não se zangam pelo
Que fica por dizer;
Os que nos dão tudo em que
Precisamos acreditar;
Os que não podemos desiludir…
Os nossos amigos!

posted by surpreendida at 9:34 da manhã

2 Comments:

Blogger almaro said...

Maria: obrigado pela visita a este espaço partilhado entre mim e a Surpreendida, amiga de facto, com uma sensibilidade muito própria e cativante, bem hajas e sê bem vinda

11:22 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Pela parte que me toca, engasgo-me de emoção e não mereço uma palavra sequer! A amizade é eterna... Bj da Fernanda

3:36 da tarde  

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Proximizade
Pequenos milagres acontecem todos os dias. E cada um de nós os pode despoletar, actuando. Muitas são as formas de ajudar ao alcance de quem o deseja fazer. Do simples clique diário num site que se traduzirá em alimentos, protecção à infância, ajuda a mães e bebés necessitados, até à exigente tarefa de voluntariado, uma vasta gama de possibilidades se coloca a quem, como nós, pretende lutar contra a insensibilidade que procura invadir-nos e deixar-nos indiferentes. O Proximizade, procurando fazer jus ao seu nome e aproximar-se, tanto quanto possível, daqueles que necessitam, não se querendo limitar a um donativo sem garantias de ir parar às mãos certas ou que não sabemos como será aplicado, decidiu eleger como primeira forma de intervenção o apadrinhamento de uma criança moçambicana. Porque Moçambique é um dos países mais pobres do mundo. Porque laços seculares nos ligam ao povo moçambicano. Porque o apadrinhamento se integra num projecto que se norteia pela vontade não de colocar os peixes nas mãos de quem tem fome, mas antes de ensinar a pescar.

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